Dossiê | A leitura de Achille Mbembe no Brasil Carla Rodrigues e Suely Aires

Com o filósofo camaronês, ganhamos recursos teóricos para pensar as especificidades do racismo brasileiro e o devir-negro no mundo colonizado

Corpos marcados para morrer Suely Aires

No Brasil, o extermínio de pessoas mostra a sua face no discurso corrente da guerra às drogas, justificativa, por excelência, para o exercício do necropoder

Guerra colonial à moda brasileira Carla Rodrigues

A noção de “guerra sem fim” de Achille Mbembe e a metáfora da guerra que define o Brasil desde o início da empresa colonial europeia

Sujeito racial, governo dos corpos e branquitude Edson Teles

Achille Mbembe recorre aos conceitos de biopolítica, estado de exceção, poder soberano e os relaciona com os processos de colonização e descolonização

A democracia é possível? Renato Noguera

Segundo Achille Mbembe, a democracia e o neoliberalismo são inconciliáveis – e a democracia só é viável a partir do combate radical do racismo

O devir-negro do mundo Peter Pál Pelbart

Em Achille Mbembe, a negritude não é só uma condição subalterna reservada aos negros, mas o lote de sofrimento que abarca pobres, desempregados, imigrantes

Crítica da razão negra: marcação e contramarcação Marcia Tiburi

Livro de Achille Mbembe puxa o fio de linha podre que sustentava a trama racista na história européia da qual somos herdeiros

Por uma crítica das razões mestiças Rafael Haddock-Lobo

À filosofia compete incorporar novas experiências de pensamento

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